A partir da reforma de Neemias e Esdras ocorre em Israel uma mudança radical que levará ao surgimento daquilo que se convencionou chamar judaísmo. A sociedade será organizada ao redor de dois pontos de referência, a Lei e o Templo: a Lei, expressão da vontade de Deus; o Templo, símbolo da unidade do povo. A maior preocupação para um israelita piedoso, tal como será mais tarde para o movimento farisaico, dirá respeito propriamente à observância da lei, ao culto e à separação daquilo que é profano, em primeiro lugar, do contato com os outros povos. As práticas distintivas do sábado e da circuncisão serão acentuadas de modo particular. A perda da liberdade política certamente contribuiu para o acirramento destas posturas separatistas.¹
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