Flávio Josefo cita com orgulho o geógrafo e historiador grego Estrabão (63 a.C.-19 d.C.) que teria dito a respeito dos judeus: Não é fácil encontrar um só lugar no mundo que não hospede esta gente e no qual (esta) não tenha manifestado a sua autoridade¹
Na aula “Refugiados e remanescentes” falamos sobre eles, a abundância de judeus que, fugindo da invasão assíria e babilônica no século VIII e VI a.C., se espalharam pelas terras ao redor. Agora, sete a cinco séculos depois, seus descendentes estão imersos nas culturas locais e compõem uma imensa massa de judeus, o Israel de Javé fora da terra prometida. Esta imensa massa, na época do Novo Testamento, era maior que toda a população hebreia residente na Palestina. O que não é muito diferente de hoje. No tempo de Otaviano Augusto, o primeiro imperador de Roma, se registra cerca de quatro trilhões e meio de judeus nas fronteiras do Império, cerca de 7% da população. Considerando apenas os judeus do Império, já é possível afirmar que estes estavam em contato direto com a cultura helênica, assimilada e adaptada pelos romanos.
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