O presente texto é fruto de uma pesquisa para responder as dúvidas surgidas durante a classe de novos membros da Igreja que pastoreio. Como pastor Presbiteriano, não defendo tal doutrina e apenas busquei lançar luz sobre um tema confuso para muitos cristãos.
A doutrina do purgatório se desenvolveu ao longo dos séculos, misturando ideias judaicas e cristãs antigas. No passado, judeus e cristãos rezavam pelos mortos para ajudar as almas a se purificarem. Na Idade Média, surgiu a ideia de um estado chamado "purgatório" (do latim purgatorium, que significa "lugar de purificação"). O purgatório não é um lugar físico, mas um processo para limpar a alma e prepará-la para estar com Deus.
Na teologia católica, a ideia de purgatório tem base em algumas passagens da Bíblia. Uma delas é 1 Coríntios 3.12-15, onde Paulo fala sobre um teste pelo fogo que purifica as obras, mas garante a salvação da pessoa. Outra passagem é 2 Macabeus 12.45, que mostra os fiéis oferecendo sacrifícios pelos mortos, acreditando que isso ajuda a limpar os pecados das almas. Essas interpretações, com os ensinamentos da Igreja, ajudaram a formar a doutrina do purgatório na fé católica.
1 Coríntios 3.13-15 (Nova Versão Transformadora): 13No dia do juízo, porém, o fogo revelará que tipo de obra cada construtor realizou, e o fogo mostrará se a obra tem algum valor. 14Se ela sobreviver, o construtor receberá recompensa. 15Se ela queimar, o construtor sofrerá grande prejuízo, mas será salvo como alguém que é resgatado do meio do fogo.
2 Macabeus 12.45 (Bíblia de Jerusalém): Mas, se considerava que uma belíssima recompensa está reservada para os que adormecem na piedade, então era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado.

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